segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A autosustentabilidade dos subsidios

OS SUBSÍDIOS PAGOS EM 2010

No decorrer do ano de 2010, a Câmara Municipal de Celorico da Beira, pagou, entre outros, os seguintes subsídios (transferências correntes concedidas), de um total de cerca de 107.000 euros:

• Associação dos Bombeiros Voluntários Celoricenses: 32.225,20€
• Centro Recreativo Cultural da Lageosa do Mondego: 20.000,00€
• Coceba - Cooperativa Agro Pecuária: 17.500,00€
•Sporting Clube Celoricense: 13.208,35€

Contrariamente ao exigido na Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto não foram publicados estes subsídios . De mãos limpas por Celorico…..

Estranho, é que sendo a Associação dos Bombeiros Voluntários Celoricenses e Coceba - Cooperativa Agro Pecuária autosustentáveis, como manifesta o seu líder espiritual, iluminado e especialista em contas e lucros, sejam pagos estes subsídios.
Não somos contra os subsídios à Associação dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, apenas condenamos que eles sejam pagos em função das pessoas que ocupam os Órgãos Sociais. Efectivamente 32.225,20 euros anuais (2.685 euros por mês) é o valor do protocolo celebrado há anos entre a Associação e a Câmara, que manifestamente no anterior mandato dos Órgãos Sociais não foi cumprido. GERIR ASSIM É FÁCIL

Para além das rendas mensais pagas pela Câmara à COCEBA, em 2010 ainda foi pago um subsídio de 17.500 euros, sabe-se lá para quê???? Talvez para a sua autosustentabilidade.

E porque é que o Centro Recreativo Cultural da Lageosa do Mondego recebeu 20.000 euros e o Sporting Clube Celoricense apenas 13.208,35 euros, menos quase 7.000 euros, quando disputam a mesma divisão e quando o Celoricense dispõe de camadas jovens??? Será também pela diferença das pessoas dos Orgãos Sociais???
E mais, porque é que o Fornotelheiro, que também disputa a mesma divisão, recebeu 0 euros????

JÁ NÃO HÁ VERGONHA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ventos de mudança

Uma das contrapartidas à ajuda internacional a Portugal pode ser a redução do número de autarquias.
A ideia não é nova e vai ser um dos temas a ser estudado pela troika da Comissão Europeia, FMI e BCE. A missão técnica das três instituições já está em Portugal a analisar as contas públicas e as negociações sobre o resgate arrancam já hoje. As que estiverem em piores condições financeiras mais rapidamente serão alvo de mudanças...
As propostas socialistas passam antes por reestruturar o número de vereadores.
"É necessário mexer na Lei Eleitoral Autárquica para introduzir os executivos autárquicos."
Ou seja, o presidente da câmara passa a escolher o executivo, o que pode reduzir o número de vereadores", diz o socialista Junqueiro.
Com as alterações pretendidas, as câmaras de nove vereadores passariam a ter sete e as câmaras com cinco teriam três.
"No final podemos ter menos mil vereadores", conclui....

Se assim for, vamos ver quem é que depois é o quê? Já viram em Celorico, o presidente escolher os vereadores?

O Programa de Estabilidade e Crescimento estabelece que até 2013 as autarquias e regiões terão de respeitar a regra de endividamento líquido nulo.
Haverá excepções quando o endividamento for para financiar projectos comunitários e ainda para casos de catástrofe, como aconteceu recentemente coma Madeira e antes disso com a região Oeste.

Depois quando também acabarem as juntas de freguesia vamos ver quem está interessado em ser politico por aqui....sem receberem o subsidio, como gostam de chamar ao ordenado....

o circulo por aqui, também já começou a ser desenhado....

quinta-feira, 14 de abril de 2011