Mais outra e já são demais!!

Moradores só recebem água da rede se pagarem as obras

http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=764&id=30014&idSeccao=13480&Action=noticia

Cansada de tantas viagens e contactos com a autarquia de Celorico da Beira, para a resolução da falta de abastecimento de água à Quinta da Pôpa, nas imediações da Vila, Maria Inês Alno decidiu tornar publica uma situação que considera “inaceitável”, afirmando que “tinha pedido em 2005 a ligação da água, mas a estrada acabou alcatroada sem a obra feita”.

A queixosa afirma que “as pessoas que aqui vivem queriam ter água de rede”, mas a autarquia recusa-se agora a realizar a obra, alegadamente, por ter realizado obras de alcatroamento da via, que liga a Aldeia da Serra, muito recentemente.

A situação de impasse, que se mantém, foi agravada, desde finais de 2009, quando Maria Inês Alno se apercebeu que a autarquia tinha alcatroado a estrada que liga Celorico da Beira a Aldeia da Serra. A queixosa, que se apressou a contactar a autarquia pedindo explicações, não ficou satisfeita com as respostas que obteve. Maria Inês Aldo refere que “o presidente disse que já tinha alcatroado a estrada, não ia estar a estragá-la já, para colocar a água”, afirmando que “se a água tivesse sido pedida antes as obras tinham sido feitas” e por isso terá mesmo sugerido a esta que “abrisse um furo, como os outros moradores”.

Maria Inês Aldo lembrou ao autarca que havia pedido a instalação da rede de água em 2005, mas este terá afirmado que não existia nenhum pedido nos serviços.

O certo é que a moradora afirma que várias vezes esteve “em contacto com uma engenheira da Câmara, que dizia sempre que o assunto estava para ser tratado”, mas a mesma já não estará a trabalhar para o município, e agora, ao que parece, nada existe escrito sobre tal pedido. “Isto é uma falta de respeito para com os cidadãos”, afirma Maria Inês Aldo, referindo que com as suas queixas “não está a querer dizer mal de ninguém, mas a apontar o que é mal feito”. “Como é que era possível a Câmara alcatroar uma estrada e não realizar ligações de água para os seus cidadãos”, questiona.

Água só com pagamento das obras pelos interessados

Este último Natal, Maria Inês Aldo pretendia passar a quadra com a família, na Quinta da Pôpa, mas continuava sem água em casa. Assim, insistentemente contactou a Câmara de Celorico da Beira, e deslocou-se outras tantas vezes, de Peniche a Celorico, para reuniões com o presidente da Câmara e técnicos da autarquia. Já quase em desespero pela situação, esta solicitou um orçamento para a obra. Foi apresentado um orçamento de perto de 6500 euros. Maria Inês Alno falou com os habitantes da quinta, e estes terão concordado em pagar os custos com o material, mas não com a intervenção necessária, pois esta, como sugere a queixosa “foi um erro da autarquia não a ter feito antes”.

O NG procurou junto da Câmara Municipal de Celorico da Beira obter explicações relativas a todo este processo, mas não conseguiu resposta.

Voltamos a repetir, pobre terra onde a incompetência e mediocridade proliferam.

Qualquer dia vive cá voçê e a sua dama.